
Principais benefícios do APP & API Protector para a segurança de aplicações Web
7 de dezembro de 2023
Este artigo aborda a crucial prática de em sistemas operacionais, destacando sua importância na proteção contra ameaças cibernéticas. Exploraremos os principais conceitos por trás do hardening e forneceremos orientações práticas sobre “Por onde começar a fortalecer a segurança do seu ambiente”
Introdução
O aumento das ameaças cibernéticas torna imperativo que organizações e usuários individuais adotem medidas proativas para proteger seus sistemas operacionais. O hardening, que se refere ao processo de fortalecimento da segurança de um sistema, desempenha um papel crucial na prevenção de violações de segurança e na redução da superfície de ataque.
Dentre as principais razões para a execução do hardening em sistemas operacionais, podemos listar as seguintes:
O hardening reduz a exposição das vulnerabilidades conhecidas, dificultando a vida dos invasores e protegendo contra ameaças comuns, como malware, exploits e ataques de força bruta.
Muitos setores e regulamentações exigem práticas de segurança específicas. O hardening ajuda a garantir conformidade com essas normas, como LGPD, HIPAA, PCI DSS, entre outras, evitando penalidades legais e protegendo a reputação da organização.
Ao fortalecer a segurança, o hardening contribui para a preservação da integridade dos dados e a disponibilidade dos sistemas, garantindo que as operações críticas possam ser executadas sem interrupções indesejadas.
O hardening diminui o risco de exploração de vulnerabilidades, protegendo contra ameaças avançadas, que buscam explorar qualquer fraqueza para obter acesso não autorizado.
Por Onde Começar?
Manter o sistema operacional e os softwares atualizados é crucial. Configurar atualizações automáticas garante que os patches de segurança mais recentes sejam aplicados.
Implemente o princípio do menor privilégio, atribuindo apenas as permissões necessárias a usuários e sistemas. Desative contas de usuário desnecessárias e altere senhas padrão.
Configure firewalls para filtrar tráfego indesejado. Restrinja as portas e protocolos, permitindo apenas o tráfego essencial.
As implementações iniciais do sistema operacional, possuem uma grande quantidade de aplicações opcionais que geralmente são desnecessárias e abrem brechas para os invasores, além do fato de usarem memoria e processamento, que podem afetar a performance ao concorrer com aplicações legitimas. Lembre-se que quanto menos aplicações para controlar, melhor a administração e auditoria.
Mantenha soluções antivírus e antimalware atualizadas. Realize verificações periódicas e configure análises em tempo real para proteger contra ameaças em constante evolução.
Ative logs de auditoria e monitore eventos de segurança. Analise regularmente os registros em busca de atividades suspeitas que possam indicar uma possível violação. Considere também a centralização de logs através de um concentrador de logs (Ex. Syslog server, SIEM).
Utilize a criptografia para proteger dados sensíveis, como informações de login e comunicações. Certifique-se de que as configurações de criptografia estejam alinhadas com as melhores práticas de segurança.
A utilização de protocolos sem criptografia como telnet, FTP, HTTP, SMBv1, deve ser catalogada e, de preferência eliminada ou, considere a adoção de medidas compensatórias para mitigação dos riscos (Ex. segmentação de rede, uso de MFA).
O hardening em sistemas operacionais é uma prática fundamental para mitigar riscos e fortalecer a segurança cibernética. Ao implementar medidas como atualizações regulares, configuração de contas adequada e monitoramento proativo, as organizações e usuários podem construir uma defesa robusta contra as ameaças digitais em constante evolução. Investir tempo e recursos no hardening não apenas protege os ativos digitais, mas também promove a confiança e a integridade das operações online.
Na Prática
Existem várias ferramentas disponíveis para auxiliar no processo de hardening de sistemas operacionais. Essas ferramentas são projetadas para automatizar tarefas, fornecer verificações de conformidade e facilitar a implementação das melhores práticas de segurança. Abaixo estão algumas ferramentas recomendadas:
– O MBSA é uma ferramenta da Microsoft que fornece verificações automáticas de segurança em sistemas Windows. Ele identifica possíveis vulnerabilidades e auxilia na implementação das melhores práticas de segurança.
– O SCW é uma ferramenta integrada ao Windows Server que permite aos administradores criar, editar, aplicar e importar políticas de segurança. Ele simplifica o processo de configuração segura do sistema.
– Embora não seja uma ferramenta separada, o Editor de Diretivas de Segurança Local (Local Security Policy) está integrado ao Windows e permite configurar políticas de segurança em nível local. Pode ser acessado através de: “Executar” digitando `secpol.msc`.
– O PowerShell é uma ferramenta poderosa para automação e script no ambiente Windows. Você pode criar scripts personalizados para implementar configurações de segurança específicas e realizar verificações de conformidade.
– O uso de GPOs permite a configuração centralizada de políticas de segurança em ambientes corporativos. É uma ferramenta essencial para aplicar e gerenciar configurações de segurança em larga escala.
– O CIS-CAT é uma ferramenta de avaliação de configuração que verifica a conformidade dos sistemas operacionais com os benchmarks de segurança fornecidos pelo Center for Internet Security (CIS).
– O Qualys VMDR e o Qualys Patch Management (PM) são ferramentas de verificação de vulnerabilidades que podem ser usadas para identificar possíveis pontos fracos no sistema operacional, e fornece recomendações para mitigação e aplicação automatizada de patches.
– A Sysinternals Suite, desenvolvida pela Microsoft, oferece várias ferramentas que podem ser úteis para monitoramento avançado, resolução de problemas e segurança, como o Process Explorer e o Autoruns.
– Para ambientes corporativos, o Windows Defender ATP oferece recursos avançados de segurança, incluindo detecção de ameaças avançadas, resposta a incidentes e análise de comportamento.
A escolha das ferramentas depende dos requisitos específicos do ambiente e das políticas de segurança da organização. Antes de implementar qualquer alteração, é importante conduzir testes em um ambiente controlado para garantir que as configurações não causem impactos indesejados no sistema.
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